Em 2015 a comunicação social destacou a infeliz notícia de que o cancro é já a segunda principal causa de morte na Região. Estima-se que 1 em cada 4 pessoas tenha ou venha a sofrer de uma doença oncológica. Uma em cada quatro... No final de 2012 foi publicado o estudo mais abrangente feito até à data, em condições controladas e durante um período alargado de tempo, sobre o impacto de uma dieta baseada em milho transgénico (ou seja, milho geneticamente modificado) numa população de ratos de laboratório, conjugado com a exposição a Roundup, um dos herbicidas mais utilizados atualmente na agricultura convencional. Os resultados chocaram o mundo, já que apontaram claramente para uma incidência de malformações no fígado e rins, bem como disrupções hormonais e altas taxas de incidência de tumores graves e mortalidade nas populações estudadas. A informação torna-se mais assustadora quando se conclui que, atualmente, a maior parte do milho, soja e beterraba produzidos nos Estados Unidos são organismos geneticamente modificados (OGMs). E que estes ingredientes não só se encontram escondidos em praticamente todos os alimentos que consumimos, como surgem completamente despercebidos para o consumidor. A começar pela carne e peixe que comemos: De acordo com a plataforma STOP OGMS, “o grosso dos transgénicos (pelo menos 80%, talvez até mais de 95%) [que entra em Portugal] está a ser canalizado para onde a rotulagem não se aplica: para as rações animais, em que o consumidor só vê o produto final (carne, leite, ovos, peixe de aquacultura) e não é informado de que os animais foram alimentados com rações transgénicas. Vale a pena lembrar que, tal como demonstrado pela doença das vacas loucas, aquilo que os animais comem pode ser um problema grave para a nossa saúde. Em Portugal, a esmagadora maioria das rações para animais contém soja e milho transgénicos.” Mas não é apenas aí que o perigo se esconde:
Outros produtos a evitar são os óleos refinados (soja, colza, milho, palma, girassol ou amendoim), que são normalmente misturados com óleos alimentares ou comida processada e a margarina, feita normalmente a partir de gorduras purificadas e extraídas de plantas transgénicas. A forma mais segura de garantir que não está a consumir produtos geneticamente modificados é optar por produtos biológicos, que proíbem transgénicos na sua composição. Na dúvida, analise sempre muito bem o rótulo dos produtos que adquire e evite os que contêm aqueles que mais provavelmente são transgénicos, como o milho, a soja e todos os seus derivados. OrganicA - Associação de Promoção de Agricultura Biológica da Madeira
11 Comentários
Albano Lemos Pires
30/3/2016 23:13:50
A melhor forma de não consumir venenos talvez seja mesmo comer apenas aquilo que se vê: vegetais na sua forma natural e biológicos. A excepção será talvez o tofu pois é a forma mais saudável de consumir soja e esta tem mesmo de ser biológica pois caso não o seja é quase garantido que é um OGM.
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João Aguiar
1/4/2016 14:58:20
Caro,
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Catarina
1/4/2016 16:26:45
Que resposta tão absurda... então agora o problema já reside na falta de emprego? e a saúde de todos nós? equilibrio é necessário em tudo, desde a alimentação à necessidade de ter razão. O mundo evolui, os habitos de consumo, a vida de cada um e obviamente as necessidades de cada um também. Então será mais fácil aceitarmos a mudança e adaptarmos, produzindo de acordo com as necessidades dos consumidores, em vez de tentarmos contrariar as mesmas.
Raquel
8/4/2016 12:53:46
João, lamento mas procure informar-se mais. Há espaço p quem consome e quem não consome leite. E por outro lado se a produção do mesmo passa-se pelo cuidar de vacas no seu modo mais natural com alimentação orgânica em vez de ração, muitos mais postos de trabalho iriam haver...
André
2/4/2016 11:06:25
João Aguiar, você deve ser produtor de leite, só pode...
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Rui Anselmo
2/4/2016 18:15:30
"The science is quite clear: crop improvement by the modern molecular techniques of biotechnology is safe … The World Health Organization, the American Medical Association, the U.S. National Academy of Sciences, the British Royal Society, and every other respected organization that has examined the evidence has come to the same conclusion: consuming foods containing ingredients derived from GM crops is no riskier than consuming the same foods containing ingredients from crop plants modified by conventional plant improvement techniques."
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Paulo Almeida
12/5/2016 14:44:57
Viva,
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Ana
30/5/2016 09:17:14
Ok percebo que se deva tratar sem crueldade os animais e concordo. Agora ja que vamos ao limite esses animais existem em habitat natural? A serio? Não me parece falar em vilolação parece me excessivo. E adoro animais c 16 decidi deixar de comer carne devido á crueldade contracos animais em 2 anos a minha saude detiorou se e o medico aconselhou voltar á minha dieta. Concordo em lutar para que is animais para consumo sejam tratados com dignidade sem crueldade mascse entramos no campo do exagero não se consegue sequer que nos compreendam, e os animais vão continuar a sofrer qnd podem haver métodos para que não seja assim.
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Paulo Almeida
30/5/2016 10:50:04
Cara Ana,
Paulo Almeida
12/5/2016 14:46:58
Viva,
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AutorA OrganicA surge da vontade de partilhar a nossa experiência enquanto consumidores comuns: as preocupações que sentimos, as coisas que aprendemos, as descobertas que fazemos e as atitudes que tomamos em prol de uma alimentação mais saudável e de um mundo mais sustentável. Archives
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